Fonte: Nintendo

The Legend of Zelda: The Minish Cap

Gustavo Maiorini
6 min readJun 9, 2021

“Este game se trata do segundo titulo em ordem cronológica oficial de acontecimentos da série”

Por se tratar de um título para um portátil, lançado no longínquo ano de 2004 para o saudoso Game Boy Advance e que eu joguei via virtual console do Wii U.

Engraçada a nossa percepção visual, na época vendo matérias em revistas (não cheguei a jogar no lançamento), o game era perfeito, hoje já acostumado as mega resoluções e as novas gerações, tudo parece serrilhado demais. Mas mesmo assim, a evolução das desenvolvedoras Capcom e Flagship (sim, este jogo não foi desenvolvido pela Nintendo diretamente) com relação aos antecessores Oracle of Ages e Oracle of Seasons, graficamente, é um salto absurdo. Assim conseguimos também notar a diferença entre os hardwares em que foram lançados (GBA para o Minish Cap e GBC para a série Oracle).

A esquerda: Imagem “In Game” The Minish Cap (GBA). A direita: Imagem “In Game” The Oracle of Ages (GBC). Ambos desenvolvidos pela Capcom.

Mas se engana quem acha que a Nintendo não estava por trás do projeto, a Big N cuida muito bem de suas IPs e supervisionou todo o processo de criação deste jogo.

Esse jogo é um zelda clássico, ou seja, segue a famosa fórmula Zelda de ser, começamos com Link (Ou seria o Zelda, aquele menino de verde, hahaha), despretensiosamente indo levar uma espada para o castelo de Hyrule acompanhado dela, sim, a princesa Zelda (a verdadeira). Então, já na sala do trono nosso vilão aparece, um mago chamado Vaati (vou confessar, ele não tem o mesmo apelo do nosso amigo Ganon). Vaati então quebra a espada Picori, responsável por manter entidades maldosas seladas, liberta esses seres e transforma a princesa Zelda em pedra. =(

Link confronta Vaati e é derrotado facilmente. Desacordado por ele, recobra a consciência no outro dia, dentro do castelo. Assim, link encontra o rei e seu armeiro, eles lhe entregam a espada picori quebrada e pedem que você siga a procurar os picori ou minish para que eles possam reconstruir a espada e derrotar o malvado vilão.

Assim, nosso herói segue para a floresta minish para cumprir sua missão e salvar o dia. Já dentro da floresta, encontramos e salvamos nosso segundo protagonista, Ezlo, o chapéu. É ele que habilita a principal mecânica do game, ele possibilita que nosso protagonista encolha ao tamanho de um minish e volte ao seu tamanho normal.

Assim, podendo encolher chegamos a vilarejo minish, dentro da floresta. Lá descobrimos mais sobre esse povo diminuto e o líder nos mostra o caminho para o primeiro templo do jogo.

Ah, os templos, presentes em praticamente todos os jogos da série (você considera as divine beasts do BOTW templos??), após um tempo e muitos desafios saímos de lá com o elemento (terra) deste lugar. Acho que vale ressaltar que o último chefão do lugar é um inimigo comum da aventura quando você está grande (um Green ChuChu) mas que se torna um desafio formidável para link em sua forma pequenininha.

Ao retornar ao vilarejo descobrimos que o mestre armeiro que conseguirá reforjar nossa espada fica em outro lugar, dentro de um vulcão (o que faz muito sentido para o mundo dos RPGs, inclusive sendo replicado em diversos títulos distintos, mas se você pensar bem não é particularmente muito prático para quem quer vender suas armas/armaduras).

Viajamos até o dito vulcão e encontramos o tal mestre armeiro. Ele te manda ao próximo templo ali mesmo no vulcão, enquanto trabalha na espada. Mais um tempo e outro desafios depois saímos de lá com o segundo elemento (fogo). Ele reforja a espada picori mas ela não é a mesma, você precisará infundi-la com os 4 elementos conseguidos nos templos (2 já foram).

O santuário para infundir a espada com os elementos fica dentro do castelo de Hyrule, sem opção, vamos lá. Infundimos a espada e isso habilita uma nova mecânica no jogo, que eu particularmente achei pouco divertida. Agora você pode se dividir para seguir sua jornada, por enquanto pode somente criar uma cópia de si, mas ao passar da jornada você criará três. Essa mecânica leva a resolução de desafios por diversas vezes frustrantes e pouco inteligentes e não adicionam muito conteúdo a jornada. Ela na verdade até faz sentido com a história da lenda de Zelda e sua cronologia, já que esse jogo apresenta o vilão Vaati dos jogos conhecidos como four swords, mesmo assim não achei divertido mesmo, totalmente passável. A mecânica de mais de um link pode ficar restrita aos seus jogos.

Ao sair do santuário, descobrimos ao sermos confrontados por Vaati que Ezlo era seu antigo mentor e que roubou uma invenção dele para se tornar um mago poderoso e o amaldiçoou, transformando-o em um chapéu falante.

Seguimos então para a fortaleza dos ventos onde após vencer seus desafios somos recompensados com a ocarina do vento. Item clássico dos jogos da franquia e que nos habilita ao tanto esperado fast travel no jogo.

Após adquirir o item que nos possibilita nadar por ai (Weeeeee!!!!) chegamos ao terceiro templo. Mais um tempo gasto e novos desafios saímos vitoriosos com elemento (água).

Rápida passada para infundir nossa arma com o novo elemento e seguimos para o último templo, não sem antes termos que visitar um cemitério e conseguir uma chamada kinstone que nos abriria uma passagem para este. Por sinal, o jogo também possui uma mecânica de fusão das ditas kinstones, itens encontrados pelo mapa e em baús com os diversos habitantes do mundo. Nada digno de nota com relação a essa mecânica.

Assim chegamos ao último templo, mais um tempo e novos desafios e após derrotar uma arraia voadora e sua filha? Saímos com o último elemento (Ar) e nos sentido prontos para derrotar o malvado mago Vaati.

Novamente rápida passada para infundir nossa espada, agora sim, refeita em sua majestade, pronta para dilacerar o vilão.

Estamos então na ultima dungeon do jogo, nela precisamos largar mão de todos os itens e mecânicas apresentadas anteriormente no game além de derrotar inimigos poderosos no caminho para enfim encontramos com Vaati.

Ele está realizando um ritual com a pobre princesa Zelda petrificada, conseguimos então frustrar os planos do vilão de sugar todo o poder da princesa, então ele foge.

Uma luta simples e fácil a esta altura do game, nada que vá custar muito tempo de você, a utilização da mecânica de divisão é requerida nesta luta e mais uma vez me irritou, mas né, último chefão.

Ao derrotá-lo, você pode pensar que o jogo acabou, afinal, voltamos a estátua da princesa Zelda e a retornamos de volta com o poder de nossa espada, mas ai que você se engana Vaati volta para mais uma rodada de luta.

Mas algumas formas e alguma utilização daquela mecânica chata. Vaati é derrotado para sempre, ou não??

Assim, até onde sabemos neste game, o dia foi salvo pelo nosso herói vestindo verde.

Ah, quase esqueci, a parte de colecionar bonecos dos personagens, monstros e locais do jogo foi algo extremamente tedioso para mim, tanto que nem terminei. Boa sorte para você, se decidir coletar todos.

Abraços e até o próximo game? Bom jogo!
Se você gostou do texto, não esqueça de deixar suas palminhas.

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Gustavo Maiorini

Químico, apaixonado por games e romances históricos. Viajando horas e horas pela terra de Hyrule e tendo certeza que FFIX é o melhor de todos. Wyrd bið ful aræd